A escola fica na pequena comunidade de Jaureguiberry, na região costeira do Uruguai, onde vivem cerca de 500 habitantes. Trata-se de um balneário no município de La Floresta, no estado de Canelones.
Para a construção foram utilizados 2 mil pneus, 5 mil garrafas de vidro, 2 mil metros quadrados de papelão e 8 mil latinhas de alumínio. Todos os materiais teriam sido jogados no lixo. Além do uso de materiais reciclados, a escola tem uma horta de produção orgânica de alimentos e sistemas de captação de energia solar e eólica. Cerca de 200 voluntários de 30 países contribuíram com a construção.
O projeto foi apresentado à comunidade em 2014 e desde então os moradores da região fizeram o possível para torna-lo real. O processo de construção durou sete semanas e todos os voluntários aprenderam a essência da construção sustentável, de modo a aplica-lo novamente em outras obras.
Chamada de “Ecoescuela Sustentável”, o local vai atender, a princípio, 45 crianças cuja base de ensino será a valorização do meio ambiente e uma relação mais próxima com a natureza. Há um projeto, porém, para ampliar o número de vagas a fim de atender cem alunos.
O prédio da escola – que possui metodologia de ensino baseada na valorização da natureza e no uso racional de recursos naturais – foi projetado pelo arquiteto norte-americano Michael Reynolds, experiente há 45 anos em construções autossustentáveis em vários países.
Fonte: vermelho.org